Mês #1

Foi tudo de repente, nem deu muito tempo para analisar friamente os fatos e acontecimentos ou medir prós e contras. Fui. Aliás, vim. E de cabeça. No novo trabalho, na nossa relação e nessa situação toda.

De início me perdi: nos meus medos, anseios e caraminholas. Nada estava bom o suficiente ou andando conforme meu pseudo senso de controle sobre o roteiro ensaiado e repetido na minha mente. Esqueci que o Tempo determina os acontecimentos e existências e nós, mortais, dependemos totalmente deste fator.

Não havia bem um porquê de tanta preocupação e desespero, mas a cabeça…ah essa danada que não dá sossego e fica imaginando fatos e problemas que não existem. Mais que coelhos saindo da cartola as caraminholas surgem e quando se vê perdeu-se tempo (e às vezes o amor, o que, por sorte do destino não foi o caso).

Desapeguei, deixei que a Vida seguisse seu rumo, afinal não temos controle de todas as situações todo o tempo, e a surpresa: aconteceu o que eu vinha esperando e me torturando noites seguidas.

Primeiro mês: etapa cumprida. Mais calma, segura de mim e do que queria para o futuro. Nova etapa. Novo ambiente. Nova casa. Nova vida. Novo status de relacionamento. Tudo novo, brilhando mais que a aliança que sela tantas mudanças.

Agora? Polindo e cuidando e cultivando o amor. A hortinha caseira? Em breve. Nosso Universo? Com quantos sóis quisermos.

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